Sabemos
que a maioria da comunidade científica rejeita a espiritualidade. Sabemos
contudo que também há cientistas de mérito reconhecido internacionalmente que
acham que a espiritualidade é um dos constituintes do universo, por exemplo
Amit Goswami (1936 – ainda vivo em 2017). Não a espiritualidade transmitida
pelas religiões convencionais que está eivada de invenções dos homens com
objetivos obscuros de poder e de domínio das massas, tendo dado origem a
dogmas, ritos, folclore religioso e outras irracionalidades que são
incompatíveis com uma mente inteligente e científica.
GOPAC Espiritismo
ESPIRITISMO, A AJUDA QUE FALTAVA À HUMANIDADE
Artigos Recentes
04/04/2017
08/03/2017
Sabes que podes ter mediunidade sensitiva?
De acordo com Allan Kardec, todos os seres humanos já nascem com uma determinada pré-disposição para a mediunidade, o que quer dizer que todos nós temos a oportunidade de desenvolver essas capacidades. Por vezes, essa influência é aparente em formas de intuição.
É muito importante lembrar que não tenho o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. O meu objetivo único e exclusivo é de informar. Por isso, o conteúdo desta matéria refere-se apenas àqueles que se identifiquem com ela. Caso não seja uma dessas pessoas, não há necessidade de críticas, nem julgamentos. Assim como se acreditas (ou não) em algo e deves ser respeitado, aqueles que acreditam em algo diferente também o devem ser.
E, foi pensando nas pessoas que acreditam e se interessam pelo assunto, que recorri à Codificação e à minha prática no trabalho espiritual na APA, para me ajudar sobre os sinais que nos mostrem quais as pessoas que possam possuir a mediunidade.
Para resumir, a mediunidade é a sensibilidade ao extrafísico. É a capacidade que a nossa própria alma tem de captar outras energias de natureza não física.
Neste artigo, vou resumir alguns sinais do despertar da mediunidade, focando-me apenas nos aspetos positivos do aparecimento desses sinais. Vejamos alguns dos sinais de mediunidade:
- Sentes ou já sentiste calafrios e arrepios de repente?
Os calafrios e arrepios são uma forma que o organismo possui para tentar aquecer rapidamente o organismo quando sentimos um frio repentino. Como se fosse o início de uma gripe. Caso sintas calafrios e arrepios com uma certa frequência, isso pode indicar maior sensibilidade ao mundo espiritual.
- Sentes, ou já sentiste, como se estivesses a ser observado mesmo quando não vês absolutamente nada?
Existem as mais variadas formas de mediunidade. Uma delas é ver, outra é ouvir, outra é emprestares o teu corpo físico para que o espírito possa comunicar-se através da escrita e fala; por exemplo. Ter a sensação de que estás sempre acompanhado, pode ser mais do que apenas uma sensação.
- Alguma vez tiveste a sensação de ouvir os pensamentos de outras pessoas?
Pode parecer uma sensação estranha e, por vezes, não escutamos realmente o pensamento das pessoas, apenas entramos em ligação com ela de uma maneira muito intensa, fazendo com que consigamos entender rapidamente a sua linguagem corporal, “adivinhando” o que a pessoa pensa. Contudo, pessoas com sensitividade ostensiva, podem realmente chegar a “ouvir os pensamentos.”
- Acordas muitas vezes com o corpo pesado?
O acordar com o corpo pesado, pode ser porque o teu organismo está a passar por alguma dificuldade fisiológica ou, talvez, porque está com uma aura carregada. Existe um campo eletromagnético que circunda todos os seres vivos. A aura é o campo magnético que está ao redor das pessoas. Essa aura pode ficar carregada de energias positivas ou negativas, dependendo das nossas ações e cuidados. Trata-se de um campo individual, que se relaciona diretamente com a moral da pessoa.
- Tens a capacidade de captar os sentimentos das pessoas ao teu redor?
Sentir o que o outro está a sentir requer empatia. Uma pessoa empática é, naturalmente, uma pessoa com maior sensibilidade ao plano espiritual. Como consequência de um ser mais evoluído.
- Sentes mal-estar quando estás em lugares com muitas pessoas?
Já falamos sobre aura e energia. Pois bem, quando estamos em lugares com muitas pessoas sensitivas, os médiuns são mais suscetíveis de receber essas energias, sejam elas positivas ou negativas.
- É vulgar teres sonhos que são reais ou aparentam ser?
Os nossos sonhos nem sempre querem dizer alguma coisa. Podem ser apenas uma válvula de escape para o nosso cérebro. No caso da mediunidade, esses sonhos são um tanto constantes e aparentam ser o mais real possível.
- Costumas sentir nervosismo ou tremedeiras do nada e sem motivos aparentes?
O nervosismo e a tremedeira podem referir-se à sensibilidade de energias. Sejam elas vindas de indivíduos encarnados ou desencarnados. Por isso, é muito importante estar sempre em dia com as orações, pensamentos positivos e tolerância. Desta forma, essas forças não serão capazes de te fazer mal.
Nota:
Para teres uma resposta sobre a tua condição mediúnica, é necessário que respondas a todas as perguntas com a maior sinceridade possível. Caso a maioria das respostas tenham sido positivas, sabes que há grandes possibilidades de seres um médium sensitivo?
De uma forma geral, essas respostas dizem bastante sobre a relação que possuis com o plano espiritual e a sensibilidade com os espíritos à tua volta, para além de poderes confirmar se tens ou não uma mediunidade ostensiva.
Caso esteja interessado em desenvolver as tuas capacidades, é aconselhável que procures um centro espírita.
17/07/2016
Paixões
Vejamos o que nos dizem
os espíritos no “O Livro dos Espíritos”!
CAPÍTULO XII – DA perfeição Moral
Das Paixões
907. O princípio das paixões sendo natural é mau
em si mesmo?
— Não. A
paixão está no excesso provocado pela vontade, pois o princípio foi dado
ao homem para o bem e as paixões podem conduzi-lo a grandes coisas. O
abuso a que ele se entrega é que causa o mal.
908. Como definir o limite em que as
paixões deixam de ser boas ou más?
— As paixões são
como um cavalo que é útil quando governado e perigoso quando governa.
Reconhecei, pois, que uma paixão se torna perniciosa no momento em
que a deixais de governar, e quando resulta num prejuízo qualquer para vós
ou para outro.
Comentário de Kardec: As
paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o ajudam a cumprir os
desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, o homem se deixa
dirigir por elas, cai no excesso e a própria força que em suas mãos poderia
fazer o bem recai sobre ele e o esmaga.
Todas as paixões tem o seu princípio, num
sentimento ou numa, necessidade da Natureza. O princípio das paixões não é,
portanto, um mal, pois repousa sobre uma das condições providenciais da nossa
existência. A paixão propriamente dita é o exagero de uma necessidade ou de um
sentimento; está no excesso e não na causa; e esse excesso se torna mau quando
tem por consequência algum mal.
Toda
a paixão que aproxima o homem da natureza animal distancia-o da natureza
espiritual.
Todo
sentimento que eleva o homem acima da natureza animal anuncia o predomínio do
Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.
909.0 Homem poderia sempre vencer as suas más
tendências pelos seus próprios esforços?
— Sim, e às vezes
com pouco esforço; o que lhe falta é a vontade. Ah!, como são poucos os que se
esforçam!
910. 0 Homem pode encontrar nos Espíritos uma
ajuda eficaz para superar as paixões?
— Se orar a Deus e
ao seu bom génio com sinceridade, os bons Espíritos virão certamente em seu
auxílio, porque essa é a sua missão. (Ver item 459.)
911. Não existem paixões de tal maneira vivas e
irresistíveis que a vontade seja impotente para as superar?
—
Há muitas pessoas que dizem: “Eu quero!”, Mas a vontade está apenas
nos seus lábios. Elas querem mas estão muito satisfeitas de que assim não
seja. Quando o homem julga que não pode superar as suas paixões, é que
o seu Espírito nelas se compraz., por consequência de sua própria
inferioridade.
Aquele
que procura reprimi-las compreende a sua natureza espiritual; vencê-las é para
ele um triunfo do Espírito sobre a matéria.
Nota:
Através das seis questões (907 a 911) endereçadas por Kardec aos
Espíritos, descortina-se diante de nós um estudo esclarecedor. Na questão 907,
ensina-se que as paixões fazem parte da natureza humana e que elas não são más,
pois o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem. A
"coisa" com os excessos e abusos, esses sim é que causam o mal. Na
questão seguinte, ensina-se que o governo da paixão é que determina o limite em
que se situa a fronteira do bem e do mal. Entre estes caminhos, a paixão se
torna um perigo quando nós perdemos o domínio e causamos os males aos outros e
a nós mesmos. Assim, entendo, que a paixão, nada tem a ver com o instinto, mas
sim, sendo um acúmulo de energia. A vigilância é a nossa defesa para nos defendermos
desse sentimento interior.
11/05/2016
A minha mediunidade. Como começou?
1. Falar de mediunidade
talvez necessite primeiro de explicar o que é que isso significa. Sempre ouvi
dizer que a "bruxa" ajudava as pessoas com os espíritos, sempre achei
que a "bruxa" metia medo e seria alguém muito estranho e por isso,
era bem melhor fugir dela. Vivi numa aldeia do interior do país e falar de
bruxos era como beber um copo de vinho na taberna. Era conversa do dia e da
comunidade. "Benze lá a menina"; "Leva-a à bruxa que ela
passa-lhe o azeite"; "Tem o ventre caído, tens de a levar à
bruxa"... Na verdade a bruxa era o remédio para muitas aflições, apesar de
ser bruxa nunca percebi lá muito bem porque se chamava de bruxa, até porque
imaginava eu, na minha inocência infantil, uma velha como na história da branca
de neve, com uma verruga enorme e corcunda, cheia de maldade e cheia de
poderes.
2. Estas considerações
infantis e imaginárias deixaram a sua simplicidade na minha mente, quando em
plena vivência da minha adolescência comecei a ver espíritos e a comunicar-me
com eles. No meio de uma vida normal, igual a tantas outras, parece que
a imagem da "bruxa" rompeu na minha cabeça, assaltou os meus
sonhos e apoderou-se durante algum tempo, não só de mim mas também da minha
família. No fundo, a "bruxa" era apenas o medo, medo do que se estava
a passar mas, sobretudo, do que poderia vir a acontecer.
3. Começaram as noites
cheias de pesadelos, as noites cheias de medos, as noites cheias de gritos.
Demorei muito tempo até deixar de sentir medo, demorei muito tempo a
compreender a diferença entre o que me era "mostrado" e o que os
outros eram capazes de ver. Pensei (pensámos) muitas vezes que eu estaria a
ficar louca, em procurar ajuda psiquiátrica, mas no fundo a ideia da
"bruxa" não me saia da cabeça. E por isso, lá fomos a uma...vim de lá
com um diagnóstico "...minha senhora, a sua filha tem mediunidade, a
senhora vai ter de procurar quem a ajude, eu infelizmente não consigo, procure
um centro espírita..."
4. Encontrámos um centro
espírita, até nem muito longe de casa e com minha surpresa, cheio de caras conhecidas.
Afinal há muitas pessoas com o mesmo problema que eu, pensei imediatamente.
Depois de compreendermos a forma como funcionava, as regras, lá assistimos a
uma palestra e no final logo nos encaminharam para uma sala escura onde estavam
sentadas várias pessoas numa mesa e outra a passar-me as mãos (sem nunca me
tocar) pelo corpo. Deram-me um copo de água para beber e mandaram-me embora.
Fiquei surpreendida mas com dúvidas, ora, afinal o que se passou ali? Procurava
uma explicação mas saio mais confusa... Cá fora, num corredor alguém me dizia,
Sábado há curso, tens de vir. Curso?
5. Sábado fui ao curso,
aliás fui durante vários Sábados, fui tantos Sábados quantas as noites que não
dormia. Um dia deixei de ir. Pensei que tantos Sábados, tantas Segundas e tantas
Sextas não me estavam a ajudar. Ler tantos livros sobre o que era ser médium e
o que era a mediunidade não me estavam a deixar dormir, que não me estavam a
ajudar com os espíritos que não me largavam. Afinal a ideia não era aprender a
não os deixar interferir com a minha vida, pelo menos daquela forma?
6. Procurei outros centros,
outros médiuns, mais centros, mais médiuns, uns que me enganaram outros nem
tanto. Hoje não sou quem era, hoje não tenho medo dos espíritos, falo com eles
intensamente e ajudo-os com a mesma intensidade. Ajudo quem é vivo e quem não
é. Aprendo com eles e com os necessitam de ajuda, aprendo com o meu grupo a
quem tudo agradeço. Já não me assusto quando me acordam durante a noite, já não
fico a tremer quando sinto a presença ou o vejo, já não sinto dores, ou fico
doente, quando algum me "incomoda".
7. A mediunidade foi e é
para mim, a maior lição da minha vida, a maior transformação que algum dia me
poderia ter acontecido, mas é uma ferramenta ao serviço do bem-estar de quem
sofre e de quem pede ajuda. E no meio de tanta coisa difícil que ela nos
confronta, agradeço por me ter sido possível saber aplicá-la e utilizá-la da
forma que escolhi.
Um abraço fraterno.
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19/07/2015
Reencarnação; Deformidades de nascença
As enfermidades congénitas e as deformidades de nascença nada mais são que reflexos da posição infeliz, que a reencarnação nos mostra, testando o passado próximo, reclamando-nos a internação na esfera física. “EMMANUEL Psicografadas por Francisco Cândido Xavier. Trabalho de João Gonçalves Filho - DOENÇA - 845 “
As deformidades
de nascença e as moléstias indefiníveis constituem resultados transitórios dos prejuízos
que, individualmente, causamos à corrente harmoniosa da evolução. “Emmanuel - (Consolador)
[55 - página 103]”
Existem institutos, no plano espiritual, que providenciam as
irregularidades orgânicas pedidas para a reencarnação.
A Bondade do Pai é infinita e permite-nos a graça de suplicar os
impedimentos a que nos referimos, porque o reconhecimento de nossas fraquezas e
transgressões nos faz imenso bem ao espírito endividado. A humildade, em
qualquer situação, acende a luz nas nossas almas, gerando, em torno de nós,
abençoados recursos de simpatia fraterna.
Entretanto, ainda mesmo que não pedíssemos a aplicação das penas de
que necessitamos, nossa posição não se modificaria, porquanto a prática do mal
opera lesões imediatas na nossa consciência, que, entrando em condição desarmónica,
desajusta, ela própria, os centros de força em que se mantém. Desse modo, os
nossos institutos de trabalho para a reencarnação colaboram para que todos
venhamos a receber na ribalta terrestre a vestimenta carnal merecida.
Ao nos reencarnarmos, conduzimos connosco os remanescentes de nossas
faltas, que nos partilham o renascimento, na máquina fisiológica, como raízes
congeniais dos males que nós mesmos plantamos. Nossas disposições, para com
essa ou aquela enfermidade no corpo terrestre, representam zonas de atração
magnética que dizem de nossas dívidas, diante das Leis Eternas,
exteriorizando-nos as deficiências do espírito.
“ [83 - página 259] - André Luiz”
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